Ano XVII | 2024
Semana Luterana
Cuidar do Meio Ambiente: eu estou no meio!
“Ao Senhor Deus pertence o mundo e tudo o que nele existe; a terra e todos os seres vivos que nela vivem são dele.” (Salmo 24.1)
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25 a 31 de outubro de 2024
Cartaz - Ano XVII
Cartaz da Semana Luterana para o ano XVII
Idealização
P. Valdemar Schultz
Coordenador da Pastoral Escolar
Arte
Joana Pedroso Menegon
Comunicação
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Sobre a Semana Luterana
Em 2008, iniciou-se a discussão sobre a percepção dos princípios luteranos na Escola. Constatou-se que a comunidade escolar tinha pouco conhecimento sobre os princípios que norteavam e fundamentavam o Projeto Pedagógico do C.E.M. Pastor Dohms. A Semana Luterana foi criada com o objetivo de promover uma reflexão com a comunidade escolar sobre os princípios, os marcos históricos e as fundamentações bíblicas da confessionalidade luterana, para divulgar, no conjunto de sua programação, uma visão luterana de educação.
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Cartazes das Semanas Luteranas anteriores
Introdução ao tema - Ano XVII
P. Valdemar Schultz
Coordenador da Pastoral Escolar
O tema da Semana Luterana - Ano XVII é: “Cuidar do Meio Ambiente: eu estou no meio!”. Esta abordagem se conecta ao tema da Mostra de Iniciação Científica (MIC) de 2024: “Conhecimento e sustentabilidade: compromisso com o futuro”. O lema bíblico, Salmo 24.1, é uma confissão de fé no Deus Criador, remetendo ao primeiro artigo do Credo Apostólico e ao Primeiro Mandamento. Esse lema expressa a convicção de que todo o universo é criação de Deus e a Ele pertence. O mundo não está a nossa disposição para nosso bel-prazer; fomos criados com a tarefa de cuidar, guardar e cultivar a boa criação de Deus. A citação de Martim Lutero se insere nesse contexto: “A criação toda é o mais belo livro da Bíblia, onde Deus se inscreveu e desenhou.”
Conforme a carta da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) de junho deste ano, intitulada “O Cuidado com a Criação”, o tema Meio Ambiente tem sido amplamente discutido há muito tempo, mas ganhou maior visibilidade, especialmente após as catástrofes das enchentes no Rio Grande do Sul, entre 2023 e 2024. Recentemente, a preocupação com a crise climática incluiu também as queimadas e a consequente fuligem que atinge o país. Esses fenômenos no Brasil não são um caso isolado, pois enchentes e incêndios florestais também ocorreram acima da média na Europa e na Ásia nesse mesmo período.
Mas quem deve assumir a responsabilidade pelas alterações climáticas? A gestão da crise climática ocorre em vários níveis, desde o individual até o empresarial e governamental. A responsabilidade pela ação climática não deve ser atribuída apenas a um ministério, secretaria ou departamento de um ou mais países, mas ao conjunto das ações da sociedade humana que provoca mudanças nos padrões de temperatura e clima em todo o mundo. Evidentemente, como indivíduo, muitas pessoas entendem o que podem fazer para contribuir para a construção de um planeta ecologicamente equilibrado. O subtítulo do tema, “eu estou no meio”, destaca o desafio de cada pessoa assumir sua parte de responsabilidade pela preservação do meio ambiente.
As crianças (uma menina e um menino) no centro da ilustração do globo terrestre simbolizam o principal fator de mudança para uma sociedade sustentável: a educação. Por meio do aprendizado, pequenas ações, por mais simples que sejam, podem fazer a diferença, influenciando e motivando outras pessoas a repensarem seus hábitos e padrões de consumo, tornando-os mais saudáveis e ecologicamente equilibrados.
A Carta da Terra, proposta durante a Rio-92, trouxe o desafio de unir forças para construir uma sociedade global pacífica, justa e sustentável no século XXI: “Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. A escolha é nossa: ou formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou arriscar nossa destruição e a da diversidade da vida.” Essa aliança se torna efetiva ao promover a inclusão e valorizar a diversidade. Além das crianças (branca e indígena), na proposta do cartaz, a diversidade também é representada por duas mãos (uma branca e outra preta), que formam um coração e amparam o planeta Terra.
A lembrança do Primeiro Mandamento reforça a visão de que “toda a Criação é morada de Deus”. Essa perspectiva está presente na Teologia da Reforma de Martim Lutero no século XVI. O ser humano pretendeu ser onipotente, como Deus, acreditando que tudo pode pela ciência e tecnologia. Contudo, é necessário superar o individualismo de uma cultura antropocêntrica, que coloca o ser humano acima de tudo, e adotar uma visão “biocêntrica”, que prioriza a preservação da vida em suas diversas formas como valor máximo. No segundo relato da Criação (Gênesis 2.4-7, 15, 19), o ser humano está profundamente vinculado aos animais e a tudo que existe na Terra.
As folhas sobre o fundo verde representam os ciclos de renovação da natureza e a necessidade de sua preservação. O selo dos 200 anos da Presença Luterana no Brasil situa a Escola entre os Setores de Trabalho e Instituições ligadas à IECLB, reforçando o compromisso com o cuidado da Criação. Por fim, todos os elementos do cartaz se conectam de maneira equilibrada e leve, lembrando-nos que todas as partes da Criação merecem respeito e proteção.
Síntese dos elementos que compõem o cartaz da
Semana Luterana – Ano XVII
Semana Luterana – Ano XVII
Desde 2008, a programação da Semana Luterana visa a promover uma reflexão sobre os princípios, os marcos históricos e as fundamentações bíblicas da confessionalidade luterana presente na Proposta Pedagógica do C.E.M. Pastor Dohms.
Tema ("Cuidar do Meio Ambiente")
O cuidado com o meio ambiente é uma necessidade urgente que envolve todos os povos e implica um comprometimento com todos os seres vivos do planeta.
Subtítulo do tema ("eu estou no meio")
Indica o desafio de cada pessoa assumir sua responsabilidade pela preservação do meio ambiente.
Lema bíblico (Salmo 24.1)
Expressa a convicção de que o universo é Criação de Deus e a Ele pertence; seres humanos, animais e tudo o que existe na Terra estão interligados.
Frase de Lutero ("A criação toda é o mais belo livro da Bíblia, onde Deus se inscreveu e desenhou.")
lembra que o cuidado com a Criação é uma questão de fé, reforçando os ensinamentos do Catecismo Menor sobre a dádiva da natureza.
Planeta Terra (ao centro)
Representa a Criação de Deus em toda a sua biodiversidade.
Duas mãos (branca e preta)
Juntas, formam um coração e sustentam o planeta, representando a diversidade dos povos no cuidado com o meio ambiente.
Duas crianças (branca e indígena)
Simbolizam a diversidade, a esperança e o compromisso com as futuras gerações.
Folhas sobre o fundo verde
Representam os ciclos de renovação da natureza e a necessidade de sua preservação.
Selo dos 200 anos de Presença Luterana no Brasil
Reforça o compromisso da Escola e da IECLB com o cuidado da Criação.
Atividades
Celebrações
Todas as etapas, em todas as Unidades.
Projeto de integração de estudantes do oitavo ano do Ensino Fundamental
Cronograma dos encontros - Integração entre estudantes do oitavo Ano do Ensino Fundamental
25/10
Sexta-feira
Anfitriã: Alvorada
Visitante: Zona Sul
Anfitriã: Capão da Canoa
Visitante: Taquari
28/10
Segunda-feira
Anfitriã: Zona Sul
Visitante: Zona Norte
Anfitriã: Taquari
Visitante: Alvorada
29/10
Terça-feira
Anfitriã: Zona Norte
Visitante: Tramandaí
30/10
Quarta-feira
Anfitriã: Tramandaí
Visitante: Higienópolis
31/10
Quinta-feira
Anfitriã: Higienópolis
Visitante: Capão da Canoa
Subsídios
Subsídios
Almanaque da Paz (César Obeid, Moderna)
As quatro ecologias: ambiental, política e social, mental e integral (Leonardo Boff, 2012)
Carta Pastoral – O Cuidado com a Criação (IECLB, 2024)
Catecismo Menor e Maior: Primeiro artigo do Credo Apostólico (Martim Lutero)
Cuidar do Mundo (Semana de Criatividade – Caderno 07, Departamento de Catequese da IECLB)
Fazer o bem faz bem: uma introdução à Ética (Gottfried Brakemeier, Sinodal)
Folheto Evangelístico Nossa Responsabilidade
Juventude – Justiça Ambiental (Conaje)
O Bem viver na Criação (Cledes Markus e Renate Gierus, Oikos)
Programação
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